terça-feira, outubro 28, 2008

As eleições e o Marketing Político


Imagem é tudo quando se fala em política atualmente. Durante as campanhas eleitorais podemos notar como os candidatos e partidos estão cada vez preocupados em expor suas propostas de uma maneira mais dinâmica e agradável para a sociedade. O uso do rádio, televisão e outras diversas formas de mídia tem contribuído cada vez mais para que o eleitor decida em quem vai votar.
Acredito que todo mundo lembra de pelo menos três músicas "jingles" da última campanha. Isso é a prova de que é impossível pensar política atualmente sem deixar o marketing de lado. Construir uma imagem a curto, médio ou longo prazo é o objetivo de qualquer pessoa que pretende entrar ou mesmo se manter na vida pública.
O marketing político teve como grande marco no Brasil a eleição de Lula em 2002. O trabalho realizado pelo marqueteiro Duda Mendonça naquela ocasião possibilitou o surgimento de um "novo LuLa", muito mais agradável ao interesse público e com idéias trazidas de uma forma mais clara durante os debates e programas eleitorais.
Temos que entender o marketing político como uma ferramenta importante para que possamos conhecer as reais propostas dos candidatos e a partir daí poder cobrar e acompanhar de forma mais clara tudo que foi discutido antes de irmos às urnas.
Milhões de reais são gastos atualmente em propagandas e ações em comunicação. Como cidadãos temos que entender esse novo momento como uma evolução do processo político e como uma oportunidade de entermos melhor as plataformas eleitorais dos candidatos.
Não podemos é perder o bom senso e nos deixar levar pelos discursos e imagens criados. O voto está muito além disso e a decisão final depende do fator preparação.
Temos dois anos até a próxima eleição e a hora de começarmos a pensar nela é agora.
Até mais

quinta-feira, outubro 23, 2008

"Imprensa" que sai sangue!


Assim como grande parte dos brasileiros, acompanhei o sequestro que ocorreu em São Paulo na semana passada. Como jornalista, tenho uma visão diferenciada e foi justamente esse modo diferenciado de analisar o fato que me deixou triste e decepcionado.
O drama que envolveu as meninas Eloá e Nayara, além do ex-namorado de Eloá, Lindemberg, parou o Brasil. A qualquer horário que eu entrava na internet ou ligava a televisão havia alguma novidade sobre esse fato. Os programas de variedades e os telejornais fizeram uma verdadeira corrida pela audiência que influenciou diretamente no desfecho trágico que o fato teve.
Fique abismado quando soube que apresentadores ligaram pro sequestrador e tentaram estabelecer comunicação com ele. Foi criado um espetáculo buscando Ibope. Talvez a história pudesse ter um final diferente se houvesse um maior distanciamento e bom senso por parte dos meios de comunicação.
Essa necessidade de informar a qualquer custo transformou o fato em uma "novela" pela qual esperávamos um final feliz, mas que infelizmente culminou com a morte da garota Eloá. O velório virou um grande evento e me chocou ver pessoas tirando fotos do corpo da menina. A mídia transformou os protagonistas do sequestro em personagens. Tenho certeza de que esse também foi um fator que mexeu muito na cabeça de Lindemberg.
Sei que todos nós estamos meio que saturados desse assunto, mas eu precisava desabafar o meu sentimento de vergonha de ser jornalista neste momento.
Até mais!

quarta-feira, outubro 22, 2008

Feliz 2008?

Depois de mais de um ano resolvi voltar a escrever no meu blog. Terminada a correria de monografia e juntanto isso à vontade de estar sempre expondo minhas idéias, decidi me dedicar novamente a escrever sobre política e cidadania.
Aproveitei pra dar uma reformulada na cara do blog e deixá-lo mais bonito. Espero contar com as visitas e principalmente com as opiniões daqui pra frente. Um forte abraço a todos e vamos levar o POLITINIA à frente!
Até mais!