terça-feira, janeiro 26, 2010

Luz, câmera, conscientizAÇÃO!


Muito além de uma super produção. Foi com essa sensação que eu saí da sala de cinema logo depois de ter assistido Avatar. Preferi deixar passar o "frisson" da estreia e a chuva de críticas e elogios passarem para poder, com calma, tentar entender um pouco do universo criado por James Cameron, que me impressionou desde o trailler.

De cara me deslumbrei com a riqueza de detalhes e todo o enredo criado e passado em um planeta chamado Pandora, muito parecido com o nosso, mas que tinha habitantes, os Navi, bem diferentes de nós daqui da Terra. A ideia de criar um Avatar, ou seja, um homenídeo de outro planeta e manipulá-lo através de um sistema de conexões remoto também cria no espectador uma ligação muito forte com o filme.

Muito além da história, que é de uma criatividade e uma riqueza singular, o que mais me atraiu no filme foi o discurso dos Navi. Eles procuram ensinar aos humanos inseridos no planeta deles através dos Avatares a importância de respeitar a natureza e a conexão que existe entre todas as coisas.

Coincidências à parte, foi exatamente sobre isso que eu falei no primeiro post deste ano. Nós nos desconectamos demais do meio ambiente e passamos por cima de muitas coisas para satisfazer determinados caprichos. As catástrofes naturais estão nos mostrando como é que se dá o troco.

O conflito instaurado em Pandora se dá porque lá existe uma espécie de mineral, algo assim, que vale milhões por cada quilo extraído e que possui uma enorme reserva bem abaixo de uma árvore gigante, onde vivem os Navi. A guerra deixa claro que a missão de explorar a qualquer custo se sobrepõe e nenhuma tentativa de diálogo foi capaz de fazer com que a história daquele povo e o seu amor à natureza fossem respeitados. Mais realismo impossível.

Gostei da sensação de deixar o cinema e perceber o quanto pude pensar sobre a questão ambiental e como nós somos mesquinhos e nos achamos auto-suficientes. Mais uma vez deixo bem claro que para mudarmos nossas atitudes sobre qualquer coisa não se faz necessário um esforço muito grande.

Reciclar, otimizar a água, utilizar o álcool nos postos de abastecimento, não sujar as ruas, não queimar áreas de vegetação. Tudo isto está ao nosso alcance e podemos fazer a nossa parte. Foi bom refletir sobre isso assistindo Avatar. Tá aí a dica! Até mais, terráqueos!

quarta-feira, janeiro 20, 2010

2010: Faça a sua parte!


2010 já chegou realmente com tudo! Logo no reveillon, fomos surpreendidos com a tragédia em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Há uma semana, o mundo ficou chocado com a devastação causada por um terremoto no Haiti.

A violência causada pelos atentados, como o que aconteceu contra a seleção do Togo, no território de Angola, além dos intermináveis atentados no Iraque, Afeganistação e região, também nos fazem acreditar que todos os pedidos de busca pela paz e harmonia para o mundo ficam apenas nas sete ondinhas que pulamos na virada de cada ano.

A perda da fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns, também vítima da tragédia do Haiti, é mais uma das inúmeras notícias ruins que estão por vir em 2010. Vocês devem estar pensando que eu estou pessimista ou algo do tipo, mas não é bem isso.
Gostaria muito de pensar em algo interessante e ao mesmo tempo otimista para o meu primeiro post do ano, porém não consegui.

A natureza tem respondido de maneira contundente a todo o mal que fizemos a ela nos últimos anos. Isso se torna cada vez mais claro.

No Brasil, o que mais me indigna está na impunidade sobre aqueles que sempre levam vantagem por ter dinheiro e/ou poder.

O que posso desejar a todos os que me acompanham através do Politinia é que busquem ser pessoas melhores, respeitando o direito do outro, estando sempre prontas pra ajudar e que acima de tudo, respeitem o planeta em que vivemos.

Tenho procurado ser assim nos meios onde estou inserido. Faço a minha parte. Acho que essa é a grande lição que podemos ensinar aos outros.

Que 2010 seja um ano de atitudes melhores, de pessoas melhores, apesar de tudo que aí está. Até mais!