Este é um assunto de muita importância para nós. Sei que a grande maioria dos jovens não gosta de acompanhar o noticiário, mas esse é um grande erro que temos que mudar. Certamente todo mundo acompanha algum programa na televisão, não é? Você já deve ter percebido que a qualidade das informações e dos programas vem caindo por causa da constante busca pela audiência e pelo lucro.
Quem perde com isso somos nós, pois deixamos de receber informações de qualidade, algo que é dever de todos os meios de comunicação, pois eles só funcionam com concessões, que são autorizações cedidas pelo governo para que possam operar e informar a sociedade. A chegada da TV digital, pelo padrão europeu, teria a capacidade de oferecer uma maior quantidade de canais para a população. Isso seria muito importante no sentido de que poderia melhorar a qualidade da programação que a grande maioria da população tem acesso atualmente.
O atual governo preferiu adotar o padrão japonês, que trará uma significativa mudança na qualidade da imagem, mas fornecerá a mesma quantidade de canais que temos acesso hoje em dia. Esse modelo de TV digital só favoreceu as pessoas que já manipulam os meios de comunicação e que de certo continuarão entretendo as pessoas de forma superficial, ao invés de informá-las e tornar o nosso país um pouco mais inteligente e crítico.
5 comentários:
A quantidade de canais não mudaria muita coisa. Claro que teriam mais opções, mas o povo não está acostumado com isso. Na televisão atual existe canais com programas de qualidade, como a TVE, mas poucas pessoas assistem esses canais. Preferem ficar vendo programas sem cultura nenhuma e com informações manipuladas.
Antes da chegada da nova televisão, a digital, seria necessário a educação dos telespectadores. Educação essa que pode ser transmitida, através da família, da escola, da internet(apesar de muitos não teram acesso), e por varias outras maneiras. A quantidade de canais não é tão importante. O problema é mito maior do que isso.
Essa é outra vertente de discussão. Concordo com vc. O que quero dizer é q se caso houvesse a oportunidade de desvincular o poder da mídia das mãos de poucos, certamente estaríamos dando um passo importante. Muitas outras inicativas poderiam surgir, boas e más, mesmo assim estaríamos vivenciando a real democracia!
A interatividade é o caminho, com o maior número de canais poderia se abrir a oportunidade do telespectador participar, construindo contéudos para a televisão. Ao menos estariam utilizando o senso crítico ao invés de apenas passivamente absover o que a TV impõe.
Infelizmente, no Brasil, as pessoas nunca foram educadas - neste caso específico, culturalmente. Como foi exposto pelo companheiro anteriormente, existem canais que abordam temas interessantes. Os governos nunca utilizaram os meios de comunicação para transmitir CULTURA. Interpretar o porquê é muito fácil. Uma das vastas interpretações acerca do assunto é que, ao passar CULTURA para os indivíduos, os "nossos" governadores estariam abrindo as portas para o fim da CULTURA negativa que eles arraigaram em mais de 500 anos de falsa descoberta - Corrupção é uma destas. Será que eles dariam as armas para que a sociedade lutar contra estes mesmo elementos? Jamais. Por este motivo e tantos outros que possamos abordar sobre este assunto é que o Brasil continuará na mesma: "Parado e Manipulado".
Rodrigo,
É idealismo puro você imaginar que os meios de comunicação deixem de pertencer a poucos e passassem aos muitos. Respeito seu pensamento e suposição, mas não hei de concordar. Existem várias formas de manipular as massas, entre estas: Meios de Comunição e o Direito. "Real democracia"? Grécia Antiga... Filosofos e Sofistas. Todas as grandes nações - evoluídas tecnologica, política, social, culturalmente etc. - tentam obter esta idéia Grega Antiga. Há de concordar comigo que o Brasil, já que é o nosso espaço e dele não iremos sair - não por este momento - é um dos tantos países que não demonstra alcançar, nem tentar esboçar alcançar, este ideal. Tantas são as falcatruas que envolvem pessoas públicas - e porque não privadas também. Mas, como não nos custa pensar ou sonhar, ainda, porque não tentar?
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